Marcelle Chagas e Hillary Clinton

Programa mundial, do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, reúne milhares de lideranças de impacto para formação, mentorias e desenvolvimento de projetos com foco em inovação

 

Ao lado de Bill Clinton

Com Chelsea Clinton

 

 

Daniel Diermeier (chanceler da Vanderbilt University)

 

 

A mestranda de Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, a jornalista Marcelle Chagas, foi selecionada para o Clinton Global Initiative University 2023 (CGI U), da Fundação Clinton, do ex- presidente dos EUA, Bill Clinton. Com projeção mundial, a CGI U é um programa de formação de lideranças transformadoras, que reúne milhares de iniciativas de impacto social, econômico e ambiental para mentorias, formações e desenvolvimento de projetos com foco em inovação, ESG (Environmental, Social and Governance) e Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODs), da ONU. O encontro anual aconteceu entre os dias 3 e 5 de março, na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tenesse reunindo 700 estudantes de universidades de mais de 92 países. Figuras de destaque como o secretário de Transporte dos EUA, Pete Buttigieg, e o prefeito de Nashville, John Cooper, também participaram, assim como toda a família Clinton. “ Para nós é uma oportunidade muito grande pois estamos trazendo uma nova perspectiva sobre impacto social que envolve a comunicação. Estamos iniciando uma caminhada em parceria com a Instituição, o que será muito impactante para o Brasil e com certeza internacionalmente também.”, destaca a jornalista.

Liderado pela Coordenadora Geral da Rede JP, Marcelle Chagas, o “Communication to Change” fará uma transformação global unindo comunicação, educação e engajamento para jovens estudantes impactados pela pandemia. Entre os parceiros da iniciativa está o Observatório de Gênero, Raça e Territorialidade na Ciência (GERATE, da Universidade Federal Fluminense – UFF), que tem se dedicado a estudar os efeitos da desinformação em territórios vulneráveis e consegue levar um olhar sobre as demandas do público que serão atendidas.

Conectando, todos os anos, milhares de estudantes de graduação e pós-graduação de todo o mundo, a CGI U tem o objetivo inspirar a próxima geração de líderes a enfrentar os desafios prementes nas suas comunidades, com o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios mais prementes do mundo. Nesse ponto, Marcelle que é Mestranda em Comunicação pela UFF, avalia que as “universidades são fonte de inovação e desenvolvimento de projetos, mas, na maioria das vezes, esse conhecimento fica mais restrito ao público universitário. Quando conseguimos levar a pesquisa para as comunidades e construir em conjunto com elas, podemos alcançar outras pessoas e solucionar problemas reais, e esse é o propósito do Communication to Change”, destacam.

Marcelle Chagas – Coordenadora geral da Rede de Jornalistas Pela Diversidade na Comunicação (Jornalistas Pretos)
Jornalista com MBA em marketing e Comunicação Online. Mestranda em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Assessora de comunicação especializada em saúde e ciência. Finalista dos prêmios jornalísticos Troféu Mulher Imprensa 2022 e HSBC/Sustentabilidade. Coordenadora da Rede JP e do Observatório Gerate.

CLINTON GLOBAL INITIATIVE UNIVERSITY
Com escritórios localizados em Nova York e Little Rock, Arkansas, a CGIU é uma corporação sem fins lucrativos, criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, com a missão declarada de “fortalecer a capacidade das pessoas nos Estados Unidos e em todo o mundo para enfrentar os desafios da interdependência global”. Até 2016, a fundação havia levantado 2 bilhões de dólares de empresas norte-americanas, governos e corporações estrangeiras, doadores políticos e vários outros grupos e indivíduos.A fundação ganhou elogios de especialistas em filantropia e tem atraído apoio bipartidário.

SOBRE A REDE DE JORNALISTAS PRETOS (REDE JP)
A Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação, também conhecida como Rede JP, é uma organização não governamental, que atua com  o objetivo de tornar a comunicação, no Brasil e no exterior, mais diversa e representativa. Para fortalecer essa estrutura a rede se apoia em três pilares fundamentais para um desenvolvimento dos jornalistas que integram a JP: representatividade, educação e oportunidade. O projeto visa o desenvolvimento do trabalho jornalístico produzido por pessoas da comunidade negra, indígena, quilombola e periférica do país. A JP é composta por profissionais negros e indígenas, que atuam em veículos independentes afrocentrados, grande mídia, empreendedores de comunicação, estudantes e comunicadores populares de diversas partes do país. Com foco na produção de informação, o projeto busca fomentar uma rede, com a finalidade de aproximar profissionais e estudantes de comunicação de oportunidades no setor, cursos, eventos e ainda conta com um site de empregabilidade. Tudo isso para que esses profissionais e futuros atuantes da profissão, vejam possibilidades de desenvolvimento e façam parte de uma rede de contatos que pode tornar possível oportunidades de emprego na área.  A organização  está alinhada com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. Em 2012, a ONU instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. A atuação da Rede JP atende 7 desses objetivos. 1 – Erradicação da pobreza, 5 – Igualdade de gênero, 8 – Trabalho decente e crescimento econômico, 9 – Indústria, inovação e infraestrutura, 10 – Redução das desigualdades, 16 – Paz, justiça e instituições eficazes e 17 – Parcerias e meios de implementação.

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