Tipo Mestrado
Ano 2011
Orientador PROF.ª DR.ª MARIANA BALTAR FREIRE
Título Gramática midiática do medo:a linguagem do “real” no horror artístico audiovisual
Resumo O medo, a emoção-choque que acompanha a trajetória do homem é a forçamotriz que conduz este trabalho. O medo motiva manifestações artísticas nos campos da literatura, das artes plásticas e do audiovisual. Para tentar compreender o medo, o medo no horror artístico, a cultura do medo, a cultura midiática do medo e as representações da realidade, este trabalho se vale de ideias que propiciam um diálogo interdisciplinar sobre as várias acepções do medo e da mídia no tempo e no espaço. Inserido em tempo de hipermodernidade, Gramática midiática do medo: a linguagem do “real” no horror artístico audiovisual elege como objeto de estudo e de análise, três obras audiovisuais identificadas como exemplares do cinema do medo: Eu sou a lenda (I´m a legend, 2007), de Francis Lawrence; Diário dos mortos (Diary of the dead, 2007), de George A. Romero e Quarentena (Quarentine, 2008), de John Erick Dowdle. Nessa conjuntura este estudo orbita sobre a mídia — representada, particularmente neste trabalho, por jornalismo televisivo, documentários, vídeos profissionais e amadores postados na Internet — e sua ação conectada com a gramática do medo, encontrada em vários gêneros e aplicada, aqui, no horror artístico audiovisual. Tal gramática pode ser dividida em duas subcategorias: a gramática tradicional do medo e a gramática midiática do medo, que possuem características comuns e específicas, na medida em que a última, embora busque “legitimar o real” por meio de linguagem midiática, está apoiada num repertório de regras provenientes da primeira.